
Terminou hoje mais uma etapa na minha vida de estudante. Fazendo uma analogia com o ciclismo, esta esta era de montanha. Não era uma etapa de alta montanha... antes, uma etapa com várias médias montanhas.
A etapa percorreu sete longas semanas ao pé do mar de Matosinhos. Logo à partida sabia que as dificuldades seriam imensas. É verdade que nunca esperei que fosse tão dura. No meio de um pelotão de grande qualidade mas, de não menos humildade, logo se percebeu que o líder, ou melhor a líder, da equipa iria exigir uma grande corrida. Talvez uma corrida demasiado exigente. Várias peripécias ao longo deste caminho foram ultrapassadas.
Como referi, o pelotão era de grande qualidade, mas eu estava numa corrida a solo. Não tinha mais membros na minha equipa nem carro de apoio. Era só eu... e minha bicicleta, por entre as grávidas e bebés... pais e
mamãs...
A cada quilometro ultrapassado o cansaço fazia notar. Mas lá se continuava a pedalar. Montanha após montanha, chegou-se à ultima alteração do relevo, a subir. Não é que esta ultima fosse a mais complicada mas os vários quilómetros nas pernas fizeram-se notar.
Finalmente... houve uma chegada em pelotão à meta. Todos, cansados e, com a sensação de dever cumprido. Muito cansado! Fazendo uma breve
retrospectiva, valeu a pena. Todavia, não havia necessidade de tanto desgaste. Mas... a etapa está cumprida. Cortou-se a meta de cabeça erguida.
Durante a etapa de sete devo realçar o papel fulcral dum carro de apoio que me deu água quando mais precisei. Estava quase desidratado. Pedi água... e deram-me água e uma barra energética. Obrigado!