A OMS determinou que este vírus, com origem no México, é transmissível entre humanos. No nosso país, o Ministério da Saúde já accionou todos os dispositivos do plano de contingência da gripe suína. As autoridades estão preparadas para evitar a importação e disseminação da doença e garantem não haver motivo para alarmismos. Os hospitais têm Tamiflu e Relenza em grande quantidade, medicamentos antivíricos usados noutros países para combater a infecção. Os doentes com sintomas gripais são aconselhados a ficar em casa 10 dias, período de contágio. As pessoas que regressam do México são monitorizadas à chegada e informadas sobre as medidas a adoptar caso surjam sintomas nos 10 dias após o regresso.
Como se diagnostica gripe suína nos humanos?
Uma análise das secreções do sistema respiratório nos primeiros dias de infecção permite detectar o vírus H1N1.
Qual o tratamento?
Tal como a gripe sazonal, a gripe suína trata-se com analgésicos, repouso e muitos líquidos. Nalguns casos, os médicos podem prescrever um antivírico, o Tamiflu. Contudo, a Organização Mundial de Saúde refere que a maioria dos pacientes restabelece-se sem necessidade destes medicamentos.
O que deve fazer quem regressa de uma zona do Globo afectada pela gripe suína?
A Direcção-Geral da Saúde recomenda a monitorização do estado de saúde durante 7 a 10 dias após o regresso, caso tenha estado em contacto com um doente. Em caso de sintomas gripais, nos 7 a 10 dias dias após o regresso, deve ficar em casa e evitar contacto como outras pessoas e ligar para a Linha Saúde 24 (808 24 24 24). O Governo português, tal como os centros norte-americanos de controlo e prevenção de doenças CDC (Centers for Disease Control), desaconselham as deslocações à cidade do México.
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