Hoje enquanto estava junto a uma doente, esta estava a ler um jornal sobre religião. Em determinado momento replicou-me uma mensagem que estava na parte da frente de uma caixa da igreja/local de culto:
- Ó Pedro, ouça isto:
"Não precisa de dinheiro para entrar no céu... por isso deixe-o aqui!"
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A humildade e o despojamento, em relação aos bens materiais são um exemplo a seguir, numa época em que o exibicionismo, o luxo, a posse, o egoísmo, o comodismo e tantas tantas coisas mesquinhas parecem sobrepor-se aos valores humanos.
ResponderEliminarNão sou moralista.
Certamente que existem sacerdotes - e eu sou amigo de um, assisti na catedral de Leiria o antigo bispo a ordenar o padre (que me levou a partilhar os meus poemas a jovens presos da prisão escola de Leiria, onde ele leccionava Artes Plásticas, pois é um pintor com muito mérito) Adelino Ascenso.
É muito perigoso, injusto, quiçá obsceno, meter no mesmo saco todos os intervenientes de uma religião, de um partido, de uma associação, de um país, quando algo está mal nesse país, nessa associação, nesse partido, nessa religião.
É muito fácil dizer que determinada entidade está podre - ao abranger-se a totalidade, estamos a esquecer, do país, o seu povo, da associação, os associados, do partido, os seus militantes e simpatizantes (que não se podem confundir com alguns dirigentes), da religião, aqueles que acreditam, praticando o bem em relação ao próximo, aqueles que no fundo em todas estas instâncias lutam por um mundo melhor. Conheço muçulmanos que são bons amigos e que nada têm a ver com radicalismos.
Posto este aparte, sabe sempre bem rir de nós, e vale a pena ler O RISO de Henri Bergson. E FREUD.
Bom fim de semana.
Luís