Pensei muito se devia ou ñ publicar este pequeno exemplar. Penso que sim pois a informação só se tona conhecimento quando é partilhada. Não serve de nada investir no ganho e aquisição de informação se esta não tiver relevância nem for usada para o bem comum.
Por outro lado, embora seja só um exemplar de um caso... não deve ser aplicado em nenhum outro utente. Passo a explicar, cada processo é entendido como tendo em conta a pessoa e satisfazer-lhe o melhor bem comum. Embora por mais semelhanças entre os diferentes casos, há sempre que nos centrar na pessoa. A minha preocupação é alguém aceder a isto e fazer: Ctrl+C --> Ctrl+V. Apenas mudando o nome.
Aqui fica o exemplo do processo de pensamento:
Concorrente à peneunomia e adjuvante ao quadro clínico, não podemos esquecer o facto de o doente ter DPCO. Assim, a Doença Pulmonar Crónica Obstrutiva como o próprio nome indica há obstrução das vias aéreas que dificultam a passagem do oxigénio para o sangue. Como o doente era ex-fumador e trabalhou quase toda a vida em fábrica de móveis, estes dois factores podem precipitado o aparecimento da doença dado que o fumo do tabaco e pó dos móveis (nesta região do pais é normal não usarem mascaras faciais durante o trabalho) actua como agente tóxico depositando-se nos brônquios desenrolando uma resposta inflamatória e diminuição da α1 anti-tripsina. Ora havendo diminuição do factor promotor da regeneração do tecido elástico (α1 anti-tripsina) e depósito de agentes tóxico causam degradação do tecido o que diminui a área de superfície de contacto (Guyton, 1992). Na posição ortostática há o Sr. A refere sensação falta de ar devido a nesta posição haver diminuição da ventilação que associada às secreções abundantes da pneumonia e próprio processo fisiopatológico da DPCO em comunhão fazem acentuar a diminuição da perfusão do oxigénio. Como mecanismo compensatório dessa diminuição de O2, o organismo responde com taquicardia como tentativa aumentar o fluxo de sangue a ser oxigenado e a ser utilizado pelas células, taquipneia como tentativa de aportar mais oxigénio com ventilação mais superficial. O uso de músculos acessórios e adejos nasal, são respostas mecânicas a esta necessidade (Phipps, Sands e Marek, 2003). O utente aquando destes episódios referia “… um desconforto no peito…” e apresentação a Sat. O2 = 90% sendo o seu valor padrão de 97%.
Diagnostico | |||
Ortopneia | |||
Objectivos específicos: Evitar que o Sr. A experimente fenómenos de Ortopneia. | |||
Inicio | Intervenções | Actividades | Termo |
14/03/09 14/03/09 | Posicionar doente com cabeceira a 30º Planear refeições mais fraccionadas | | |
Resultados: Com estas intervenções o Sr. A não experimentou este fenómeno. |
Pedrosa, 2009
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