segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
sábado, 10 de dezembro de 2011
Manto verde
Após meses de pousio na praia lusitana, entre as dunas que tentam fintar o mar, Fénix decide voar uma vez mais. As suas asas levam-na para sul. Todavia, o manto verde bordado bordado de abetos sobre o azul celeste com alguns risco de alcatrão a contornar o relevo causou-lhe curiosidade. As construções de granito atestavam a passagem do Homem. Simplesmente, queria ver o que está ali.
Lá do alto, avista o vale serpenteado por água enxofrada. Moradias, poucas é verdade, bebem imensamente esta qualidade de vida. Num zoom quase instantâneo, a sua iris ordena-lhe que se aproxime e explore o vale.
Fénix abre as asas e dança sobre o manto verdes. O ar puro desta terra velhota aviva-lhe a alma.
Fénix abre as asas e dança sobre o manto verdes. O ar puro desta terra velhota aviva-lhe a alma.
Enquanto o sol se escondia da lua curva-se sobre o rio para beber água. Eis que então surge-lhe, da outra margem, um gato cinza para partilhar o mesmo líquido.
Timidamente, olham um para o outro e esboçam um inclinar de cabeça... autorizando a observação mútua. Respeita-se o momento neste quadro natural perdido na terra de Viriato.
Timidamente, olham um para o outro e esboçam um inclinar de cabeça... autorizando a observação mútua. Respeita-se o momento neste quadro natural perdido na terra de Viriato.
Matada a sede... Fénix sorri saudosamente e regressa à sua praia.
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