terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Vale a pena pensar nisto...

Andando a vasculhar blogs e sítios que mereçam a nossa atenção esbarrei-me num endereço internautico que julgo solicitar, oportunamente, a reflexão.
Poucas frases, curtas, mas... com uma indescritível mensagem....
Veja aqui, clicando sobre a imagem, o site original:

domingo, 21 de fevereiro de 2010

(E)namorar…


No passado domingo, as setas de S. Valentim andaram à deriva pelos corações lusitanos. S. Valentim é mais um estrangeirismo importado, recentemente. Aos casais cujo imane do coração polariza possivelmente algumas desta palavras aqui descritas possam ser levadas pelo vento. Tal facto não é de estranhar. Senão vejamos, o cérebro das pessoas apaixonadas está transbordado de substâncias químicas (adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina, oxitocina, a serotonina e as endorfinas) que motivam energia intensa, falta de sono, paixão, perda de apetite e foco único. A dopamina é considerada o “elemento químico do prazer”, que produz a sensação de felicidade. A norepinefrina é a hormona responsável pelo desejo sexual, é semelhante à adrenalina e causa a aceleração do coração e a excitação. A produção deste cocktail de êxtase amoroso resulta da combinação de diversos factores como, a outra pessoa ser muito especial, ambiente físico propício, auto motivação, auto confiança… Ah, os homens tem maior facilidade de beber com mais frequência deste cocktail.

Uma questão impõe-se: servi-lo a quem?

A revista Psychology Today sugere que as primeiras experiencias são fundamentais marcando e mudando a pessoa, para sempre. Para tal, a novidade do primeiro encontro, ansiedade do primeiro beijo, o primeiro abraço, o primeiro olhar que ofusca tudo em redor… ficam gravados a ferro e fogo, devido a todos os nossos sentidos estarem alerta. Desta forma corroborara-se que na velhice tende-se a reviver a infância e a juventude como se fosse ontem: tempos em que quase tudo era a “primeira vez”.

Todavia, nem tudo são mar de rosas. O cérebro é muito astuto e sabe exactamente identificar uma repressão de um episódio antepassado. Inteligente, este não lhe dá a atenção que dedicou ao primeiro, e, naturalmente, não produz o fogo-de-artifício (dopamina). Ou seja, só há um segredo, surpreender, criar episódios novos. Então sim, surtirão o efeito desejado.

SÊ COMO TEU CEREBRO… MEMORIZA E SURPREENDE, quem merece!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Salvador Dali...

Ao décimo primeiro dia do mês de Maria de 1904, nasce um dos maiores génios, se não mesmo, o "best celler" da pintura. De pincel em punho, este artista catalão, trilhou o mundo da arte com um impressionante estilo surrealista.
Inspirado pelos mestres Renascentistas, o brilho de Salvador Dali prima pela incrível combinação de imagens bizarras e oníricas, com a excelente qualidade plástica. Dali reiterava que as suas origens árabes eram mote do amor pelo excesso e dourado, assim como do luxo.
Para os analistas, a sua excentricidade eclipsava a sua veia artística.
Será que ainda existe esse eclipse? Maravilhem-se com o "génio de Dali"...


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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Novo "monstro" dos palcos...

Com apenas 21 Primaveras, Filipe Pinto venceu a terceira edição do programa de televisão da SIC "Ídolos". Deste novo formato de "caça talentos", de norte a sul do país, emancipou-se a arte rebelde e tímida de um jovem estudante finalista de Engenharia Florestal. Pouco depois de Cláudia Vieira e João Manzarra anunciarem o vencedor, o benjamim nortenho gritou "Obrigado, malta!", enquanto uma lágrima desenhava tal emoção.
Com este titulo arrecadado, Filipe terá a oportunidade de desenvolver os seus dotes artísticos, durante 6 meses, numas das mais prestigiadas escolas de música do mundo - London Music School.
A solo, cada um dos finalistas cantou dois temas: Diana escolheu "Lover, You Should Have Come Over", de Jeff Buckley, e "Mercy", de Duffy, a canção que cantou no seu primeiro 'casting' para o programa. Enquanto Filipe cantou "Letting the Cables Sleep", dos Bush, e "Better Man", dos Pearl Jam, tema que acompanhou tocando guitarra.
De facto esta edição de caça-talentos foi a mais renhida das edições. Os dois finalistas travaram um duelo fantástico. Parabéns à vencida. No meu entender, o futuro Engenheiro Florestal, (ou não!), apresenta uma capacidade expressiva em palco irrepreensível. Diana dança, canta, berra com estilo, mas num registo mais limitado. Por sua vez, Filipe canta cada música como se esta fosse a última. Deixa a pele em palco (veja os vídeos abaixo) . Mesmo para quem não aprecia alguns estilos de música, o vencedor do programa tem a arte de captar e transmitir uma essência e vivacidade incríveis.
Parabéns, Filipe! Aguarda-se música...


sábado, 13 de fevereiro de 2010

Tá quase...

Terminou o primeiro semestre. Aliás, foi o último primeiro semestre. Das cinco disciplinas do respectivo período, estas já foram aprovadas positivamente. Durante este meio ano, houve alguns momentos de maior dificuldade. Dificuldades essas, que permitiram a aquisição de novas competências e desenvolvimento de maturidade no processo de crescimento enquanto Pessoa e profissional. Se, por um lado houve momentos de stress e alguma angústia, por outro lado houve vários momentos de satisfação e alegria que alastraram como ondas sísmicas.
Enquanto aluno sou sempre suspeito de falar da relação aluno/professor. Não posso deixar passar em branco os três super exigentes professores que me orientaram. Três mestres e doutores da saúde. Talvez por ser uma área que valoriza mais a compreensão e tenta perceber a pessoa como um todo, a professora de Saúde Mental foi marcante na minha aprendizagem. A ela o muito obrigado por tudo! Relativamente às outras duas professora o agradecimento também se entende até estas. Não obstante, apenas o faça na área cientifica dado que como pessoas não foram capazes de perceber os outros em seu redor... deixam muito a desejar.
Ah... Se os professores e restante equipa foram fundamentais, os meus colegas de grupo, nomeadamente, deste ultimo estágio, foram e são simplesmente fantásticos!
Agora... só falta mais uma etapa...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Amiga... Bárbara!

Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra «amigo».

«Amigo» é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!

*«Amigo» (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
«Amigo» é o contrário de inimigo!

«Amigo» é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado,
É a verdade partilhada, praticada.

«Amigo» é a solidão derrotada!
*«Amigo» é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
«Amigo» vai ser, é já uma grande festa!

Alexandre O'Neill

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Heróis à sombra…


Se há coisa em que Portugal é fértil, é em heróis. De Caminha a Vila Real de Santo António a concentração desta espécie é surpreendente. O anonimato é o palco destes que tentam sobreviver a uma realidade que os apanhou desprevenidos. Milhares de lares estão na fronteira do desemprego. Grande parte da classe média, que ao longo da história foi o pilar da nossa sociedade, pura e simplesmente evaporou-se. O tradicional herói lusitano, como narra o seu fado, sempre viveu na sombra da época.

Os heróis das revistas e jornais passeiam a riqueza que têm e não têm. Ah… grande parte dessa fatia foi usurpada aos heróis silenciosos. Tal como a capacidade de indignação, perante um país que se assemelha a um edifício a ruir, totalmente deteriorado.

E os políticos, os comentadores que no ecrã ou telefonia proclamam o orçamento do estado, ou o estado da (in)justiça, ou seja o que for. Estes parecem não perceber que o cidadão comum não os entende nem lhe interessa para nada o que dizem. Talvez faça mais sentido dizer que os senhores de gravata são incapazes de falar o dialecto do povo.

Os ditos heróis silenciosos preocupam-se sim onde irão buscar dinheiro para as prestações, para as despesas com os filhos, onde encontrar emprego.

E mesmo quem nunca gostou de fado, começa a duvidar se o nosso fado/destino enquanto nação não é apenas isto. Sem expectativas ou direito a sonhar.