Há coisas estranhas na vida! Então, não há?! Estranhas não... no mínimo intrigantes.
Antes de declamar estas linhas, barafustei com um alfinete. Este pobre coitado, apenas com cabeça e espeto, atreveu-se a beijar a pele. Claro está que a mão humana fugiu. Ainda lhe ralhou.
Este ingénuo alfinete não percebeu, ainda, que a sua amada "mão" rejeita-o. Afasta-se. Não obstante, a culpada desta paixoneta é a mão. Safada! Não é que esta passa a vida a passar-lhe os seus dedos pela cabeça... promete-lhe sedas, dá veludos.
É perfeitamente legitimo que ele perca a cabeça e queira consumar o seu simples desejo: tocar-lhe.
O seu destino está traçado. Enquanto for útil à mão humana, esta irá galanteá-lo incessantemente, até que este lhe deixe de ser útil.
A egoísta mão fecha-o e tumula-o na caixa.
Pobre objecto...
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Futebol em segundo plano...
Às 9h da matina, o sol espreguiçava-se entre o Marão e Alvão para saudar a viagem da J. A. de Vila Cova de Paredes. De farnel na mão, à hora referida, cerca de 60 pessoas põem os pés à estrada rumo a Espinho. Antes do tão aguardado jogo de futebol, uma paragem a meio do percurso permitiu esticar as pernas e visitar locais de interesse.
Crianças, jovens e idosos aderiram a esta iniciativa de forma entusiasta. Para alguns seria das primeiras vezes que passavam o Douro! É verdade. Não se trata comodismo rural. Apenas vivências de quem teve sempre a vida como madrasta e condicionou perceptivas de conhecer novos horizontes.
Neste dia o futebol era manchete... mas rapidamente ficou em segundo plano. O convívio goleou o jogo per si. É importante realçar o apoio e comportamento exemplar dos alvinegros.
Crianças, jovens e idosos aderiram a esta iniciativa de forma entusiasta. Para alguns seria das primeiras vezes que passavam o Douro! É verdade. Não se trata comodismo rural. Apenas vivências de quem teve sempre a vida como madrasta e condicionou perceptivas de conhecer novos horizontes.
Neste dia o futebol era manchete... mas rapidamente ficou em segundo plano. O convívio goleou o jogo per si. É importante realçar o apoio e comportamento exemplar dos alvinegros.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Guerra dos galos
Números e mais números... milhões e mais milhões despertaram PS e PSD para uma luta de titãs pelo poder. Estes têm trocado galhardetes, com a inscrição estado (quase) decapitado.
Sempre ouvi dizer "não cabem 2 galos no mesmo poleiro". Esta guerra só mostra que ambos apenas valorizam as cores politico-partidárias. Governo e PSD tentam driblar o país com comunicados insípidos. Só demonstram aos investidores estrangeiros uma coisa: os portugueses brincam com a crise!
Os factos falam por si, ora não andassem a discutir durante dias acordos e depois do pé para mão quebrarem o pacto, por razões contraditórias e imperceptíveis. Já não bastava algum protagonismo, os senhores de colarinho branco quiseram mais fama que o caso Maddie, mostrando os umbigos maiores que o corpo. Tem-se assistido a grande espectáculos televisivos, o Presidente da Republica assiste na primeira fila, impávido e sereno. Nesta área, o jornalismo agradece o circo parlamentar. Só é pena uma coisa... em causa estar um país ao pé da banca rota. Mas também isso é um pormenor. Só um pequeno pormenor.
Será que ainda existem homens de palavra, sérios, que não deixem o país despido de dinheiro e valores. Nem me debruço sobre os valores pois se o pais está a entrar na banca rota, em termos económicos... fará em valores!
O Portugal de hoje é aquele que tem de pagar as contas ao fim do mês. Todos os meses. Desta forma presumo que a única solução seja recorrer a gente que usa critérios transparentes para alcançar metas exequíveis: FMI. Com estes actores políticos, não podemos gabar-nos do mesmo.
Sempre ouvi dizer "não cabem 2 galos no mesmo poleiro". Esta guerra só mostra que ambos apenas valorizam as cores politico-partidárias. Governo e PSD tentam driblar o país com comunicados insípidos. Só demonstram aos investidores estrangeiros uma coisa: os portugueses brincam com a crise!
Os factos falam por si, ora não andassem a discutir durante dias acordos e depois do pé para mão quebrarem o pacto, por razões contraditórias e imperceptíveis. Já não bastava algum protagonismo, os senhores de colarinho branco quiseram mais fama que o caso Maddie, mostrando os umbigos maiores que o corpo. Tem-se assistido a grande espectáculos televisivos, o Presidente da Republica assiste na primeira fila, impávido e sereno. Nesta área, o jornalismo agradece o circo parlamentar. Só é pena uma coisa... em causa estar um país ao pé da banca rota. Mas também isso é um pormenor. Só um pequeno pormenor.
Será que ainda existem homens de palavra, sérios, que não deixem o país despido de dinheiro e valores. Nem me debruço sobre os valores pois se o pais está a entrar na banca rota, em termos económicos... fará em valores!
O Portugal de hoje é aquele que tem de pagar as contas ao fim do mês. Todos os meses. Desta forma presumo que a única solução seja recorrer a gente que usa critérios transparentes para alcançar metas exequíveis: FMI. Com estes actores políticos, não podemos gabar-nos do mesmo.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
O trolha...
Durante anos... anos a fio, o Sr. Manuel, já presenteado com o cabelo e barba grisalha, prepara-se para a cessar funções. Após terminada mais uma casa, uma das centenas já edificadas, transmite ao chefe a sua intenção. Funcionário exemplar, chefe de família perfeito!
O chefe, certamente, saberia que a empresa não seria muito afectada pela saída do Sr. Manuel, todavia o rosto do cabecilha da empresa fechou-se. Não é fácil ver partir um bom funcionário. Segundos depois, pediu ao trolha para trabalhar, apenas só, mais num projecto como um favor. O mestre de assentar tijolos não gostou muito da ideia, não obstante acatou a ideia.
Este último afazer consumou-se com materiais inadequados. O nível e prumo nem sequer sairam da mala. Não era de estranhar que o trabalho tenha sido de segunda qualidade.
Na verdade foi uma forma inóspita de terminar a carreira.
O chefe veio inspeccionar a casa construída. De seguida deu a chave da casa ao Sr. Manuel e disse: “Esta é a tua casa. É o meu presente para ti”. O trolha ficou muito surpreso! Que pena! Se ele soubesse que estava a construir sua própria casa, teria feito tudo diferente...
O mesmo acontece connosco. Nós construímos nossa vida...
O chefe, certamente, saberia que a empresa não seria muito afectada pela saída do Sr. Manuel, todavia o rosto do cabecilha da empresa fechou-se. Não é fácil ver partir um bom funcionário. Segundos depois, pediu ao trolha para trabalhar, apenas só, mais num projecto como um favor. O mestre de assentar tijolos não gostou muito da ideia, não obstante acatou a ideia.
Este último afazer consumou-se com materiais inadequados. O nível e prumo nem sequer sairam da mala. Não era de estranhar que o trabalho tenha sido de segunda qualidade.
Na verdade foi uma forma inóspita de terminar a carreira.
O chefe veio inspeccionar a casa construída. De seguida deu a chave da casa ao Sr. Manuel e disse: “Esta é a tua casa. É o meu presente para ti”. O trolha ficou muito surpreso! Que pena! Se ele soubesse que estava a construir sua própria casa, teria feito tudo diferente...
O mesmo acontece connosco. Nós construímos nossa vida...
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Cinzas...
Fénix! Muitas vezes conhecida como o ser que renasce das cinzas. Todos nós, na nossa vida, somos Fénix por uns tempos. O fado lusitano realça (quase sempre) o lado da cor do céu britânico. Será pessimismo? Perspectivas de vida, talvez.
Nos tempos da tecnologia, provavelmente, Fénix seria um conjunto de "zeros" e "um´s" engaiolada num ecrã de de 45 por 30 subordinada à dactilografia. Felizmente não é!
Fénix, após um período despedaçado volta voar sobre a praia que deixou há meses. É verdade que o céu, ainda apresenta algumas nuvens, não obstante permitiu-lhe RENASCER das CINZAS.
Voa livremente sobre as ondas do mar que abraçam fortemente a areia dourada. A brisa marítima do Atlântico permite-lhe fomentar a sua hemoglobina e dizer, pulmão cheio: estou de volta!
Fénix olha o sorriso timidamente hipnótico que vibra lá longe... e esbarra nas rochas.
Continuando o seu voo, Fénix delicia a vista sobre a invicta, focando-se nas pontes... pontes que unem o passado com presente... pontes que unem o novo e velho... alegria e ...
Ao fim do dia descansa sobre a primeira vista Férrea do Porto...
Nos tempos da tecnologia, provavelmente, Fénix seria um conjunto de "zeros" e "um´s" engaiolada num ecrã de de 45 por 30 subordinada à dactilografia. Felizmente não é!
Fénix, após um período despedaçado volta voar sobre a praia que deixou há meses. É verdade que o céu, ainda apresenta algumas nuvens, não obstante permitiu-lhe RENASCER das CINZAS.
Voa livremente sobre as ondas do mar que abraçam fortemente a areia dourada. A brisa marítima do Atlântico permite-lhe fomentar a sua hemoglobina e dizer, pulmão cheio: estou de volta!
Fénix olha o sorriso timidamente hipnótico que vibra lá longe... e esbarra nas rochas.
Continuando o seu voo, Fénix delicia a vista sobre a invicta, focando-se nas pontes... pontes que unem o passado com presente... pontes que unem o novo e velho... alegria e ...
Ao fim do dia descansa sobre a primeira vista Férrea do Porto...
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