A grande queda de geada durante a noite anterior ainda fazia-se sentir e ver. Ao início da tarde a brisa polar penetrava os pulmões e, como por magia, estremecia o esqueleto. Só a lareira ou fogão a lenha fazem mas delicias do corpo, contrariando esta invernia.
Subitamente, em crescendo, toca o telefone e vibra o coração. Uns minutos de conversa com palavras ocas e idóneas. Após primir a teclar vermelha... invade-se um vazio. Alegria e tristeza brigam pelo poder da expressão. O tic-tac orienta os ponteiros enquanto entardece sob a persistência do vazio. Teimoso.
Certamente que as felicitações e várias mensagens ajudaram a derrubar a muralha do nada. Assim, subiu ao trono a angelical e doce tristeza acompanhada pelo seu tímido companheiro alegre. Assistiu-se ao casamento da confiança e valorização pessoal tão desejada. Será este o timing certo?
Bem... como canta A. Variações "estou bem onde não estou..."
Já tenho saudades do meu futebol...
sábado, 18 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Espírito Natalício...
Caso fossemos chamados a opinar sobre o mês de Dezembro, certamente 99% de nós referiríamos que este é o mês do Natal, da Paz, da alegria, do reencontro das famílias, da partilha, da luz, dos beijinhos e dos abraços...
Bem... puras tretas! Dezembro é um hino à hipocrisia.
Se não reparem: é verdade que nesta altura do ano o acontecimento religioso - Natal - é o expoente do Cristianismo. Este alude aos tais valores supracitados. Concordo plenamente. O que me entristece é a forma rotineira como a população actua perante tal período. A fotografia de hoje remete-nos para uma "obrigação" de ir visitar o tio, o primo, a avó... Triste figura. Ah quase me esquecia das prendas e chocolates!
Então quando compramos a alegria dum sorriso duma criança com uma linda boneca, fico maravilhado. A criança sente, exactamente, aquilo que nos queremos que o Natal seja: o uma época de duas ou três semanas em que a obrigação de dar e partilhar para que no resto do ano não haja necessidade de nos preocuparmos em dar mais "alegria, luz, partilha, carinho, visitar os entes queridos...".
Esta minha fotografia da realidade pode aparentar um tiro sobre a fé. Mas muito pelo contrário, ela deve ser vista como uma caracterização de alguém que gostaria de ver os valores do Natal perdurarem ao longo do ano. Essa é a mensagem d´Ele.
É esse o espírito natalício...
Bem... puras tretas! Dezembro é um hino à hipocrisia.
Se não reparem: é verdade que nesta altura do ano o acontecimento religioso - Natal - é o expoente do Cristianismo. Este alude aos tais valores supracitados. Concordo plenamente. O que me entristece é a forma rotineira como a população actua perante tal período. A fotografia de hoje remete-nos para uma "obrigação" de ir visitar o tio, o primo, a avó... Triste figura. Ah quase me esquecia das prendas e chocolates!
Então quando compramos a alegria dum sorriso duma criança com uma linda boneca, fico maravilhado. A criança sente, exactamente, aquilo que nos queremos que o Natal seja: o uma época de duas ou três semanas em que a obrigação de dar e partilhar para que no resto do ano não haja necessidade de nos preocuparmos em dar mais "alegria, luz, partilha, carinho, visitar os entes queridos...".
Esta minha fotografia da realidade pode aparentar um tiro sobre a fé. Mas muito pelo contrário, ela deve ser vista como uma caracterização de alguém que gostaria de ver os valores do Natal perdurarem ao longo do ano. Essa é a mensagem d´Ele.
É esse o espírito natalício...
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