A grande queda de geada durante a noite anterior ainda fazia-se sentir e ver. Ao início da tarde a brisa polar penetrava os pulmões e, como por magia, estremecia o esqueleto. Só a lareira ou fogão a lenha fazem mas delicias do corpo, contrariando esta invernia.
Subitamente, em crescendo, toca o telefone e vibra o coração. Uns minutos de conversa com palavras ocas e idóneas. Após primir a teclar vermelha... invade-se um vazio. Alegria e tristeza brigam pelo poder da expressão. O tic-tac orienta os ponteiros enquanto entardece sob a persistência do vazio. Teimoso.
Certamente que as felicitações e várias mensagens ajudaram a derrubar a muralha do nada. Assim, subiu ao trono a angelical e doce tristeza acompanhada pelo seu tímido companheiro alegre. Assistiu-se ao casamento da confiança e valorização pessoal tão desejada. Será este o timing certo?
Bem... como canta A. Variações "estou bem onde não estou..."
Já tenho saudades do meu futebol...
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Na vida há tempo para parar e activar; partir e regressar.
ResponderEliminarHá que procurar estar bem e todo onde se estiver, captando o novo e o diferente. Como uma forma de crescer por dentro.
Partindo de peito aberto à aventura, em busca da realização pessoal e profissional.
Que a vida te sorria e que tu sorrias à vida.
SM