Cada vez mais a chama em torno dos atletas naturalizados portugueses ilumina as páginas dos jornais. Os críticos agradecem! A selecção das quinas será cada vez mais um “Brasil B”, como acautela Paulo Futre? (Deco, Pepe, Liedson quem sabe Paulo Assunção)! Será que em Portugal as não formação capaz de manter uma fasquia ao nível nas nossas expectativas? E o que ainda virá por aí? As questões já pairam no ar há alguns anos. De um lado, a questão moral, essa mesmo que desaconselha a utilização de atletas nascidos noutras paragens na Selecção Nacional. Do outro lado, a questão legal, essa mesma que desaconselha quaisquer tipo de discriminações relativamente àqueles a quem foi concedida a nacionalidade portuguesa. Razão moral ou razão legal? Já alguém se lembrou de questionar a presença de Eusébio, Coluna, Vicente, Hilário, Matateu ou Jordão durante décadas? Onde nasceram? Era assim que pensavam os apaixonados do mundo da bola por todo o planeta? Razão moral ou razão legal? Já alguém se lembrou de questionar a presença de atletas brasileiros, americanos, russos, de países africanos ou outros nas escolhas nacionais de atletismo, basquetebol, andebol e demais modalidades? Razão moral ou razão legal?
Vivemos numa época em que as desigualdades sociais se não resolvem, mas em que outras discriminações acendem labaredas de críticas e medidas institucionais para a sua correcção. Já alguém se lembrou de que um transexual pode exigir o acesso a uma selecção composta por pessoas do sexo que acaba de adoptar?
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