Um pequeno barqueiro talhado pela aldeia humanista aventurou a navegar por águas desconhecidas. Quis a maré que o seu porto fosse uma ilha selvagem. Uma selva de cimento.Por ondas e maré ora agitadas, ora agressivas, ora anégicas, o barqueiro permaneceu no cais sem meter água.Meses a fio a observar. Esperar.
Certo dia Poseidon leva-o a navegar pela ilha. Um flash capta a sua atenção de modo a ondulação leva-o a um porto. Porto seguro com aguas tépidas onde apetece mergulhar. A transparência e serenidade do porto da tal ilha selvagem contrasta com o cinzento das árvores de betão.A máquina fotográfica e as águas deste cais, que aclamou a atenção do pequeno barqueiro, motiva-o a ancorar.
Um retrato paradisíaco numa ilha selvagem de um dos oceanos...
Um quadro profundo e enigmático.
ResponderEliminarZé
Like the boatman I have finally ventured into uncharted waters to visit my ‘island’ paradise. Tempests have sprung-up and subsided while I have waited. At last I have visited the ‘island’ and once there I have been able to see and embrace and touch and feel the one I love. But the long awaited visit to the ‘island’ was too brief. We could share but a few hours together before I had to take the ebbing tide back to the mainland. And now once again I am back on the quay gazing at the only photograph that I have of my beloved, I am desolate and alone, and praying that I will soon be able to cross those clear, smooth waters to visit my paradise ‘island’ and lover again.
ResponderEliminarNeptune’s Servant 25.05.2011