Ao longo de um percurso académico são várias as experiências que nos marcam. Ora por motivos mais positivos ora por aspectos menos positivos todas as experiências são-me marcantes.
Paralelamente ao crescimento académico há, inequivocamente, um desenvolvimento e conhecimento das capacidades inerentes à nossa personalidade. A Partir desta idade, a unidade e singularidade assumem um papel de maior relevo. Socialmente, é o assumir das capacidade e motivações perante os demais, em contra partida, aceitando e respeitando os pontos menos fortes.
Todos temos pontos menos forte. Se no ano anterior deslumbrei-me em áreas que nunca passaram pelo meu imaginário, este ano a realidade transfigurou-se, um pouco, até ao momento.
Decididamente, trablhar com crianças e bebés não a minha praia. Durante esta semana a pediatria tem sido um local muito complicado. Complicado no sentido em que não consigo ver bebés e crianças num estado de saúde tão degradado. Os actos mais invasivos são mais violentos para mim do que eles. Despoletam em mim uma emotividade e outras emoções que inibem o profissionalismo. Não são os bebés e crianças tão frágeis como muitas vezes julgamos, mas antes a minha essência para com estes indivíduos é que é demasiado frágil.
É bom reconhecer onde somos mais úteis e menos capazes. Daqui espero tirar o máximo de proveito para o meu futuro...
Sabes Pedro, todos nós conseguimos ficar mais fragilizados com algumas situações, mas na vida tudo é assim mesmo. Com certeza que tu também na pediatria vais conseguir dar o teu melhor. Aliás é isso que tens feito com certeza! Acredito que das tuas fragilidades e emotividades vai resultar um bom enfermeiro e um óptimo pai, sem as minimas das dúvidas. Acredita pois és capaz! Beijinho
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