Durante o fim-de-semana, fui á minha “vioteca” e, finalmente, assiti de principio ate ao fim a uma das melhores histórias da sétima arte: Finding Forrester. Este, realizado em 2000 por Gus Van Sant, tem como actores principais Sean Connery e Robert Brown.
Desenha a história dum rapaz de 16 anos, Jamal Wallace (Robert Brown), em Nova York, que brilha no basquete e desfruta uma paixão pela escrita. A sua relação com um escritor que vive em reclusão num velho apartamento, William Forrester (Sean Connery) e a sua ascendência no jovem, é a essência da história deste filme.
William Forrester é um velho escritor, escocês, que havia ganho o Pulitzer há 40 anos, com um único livro que escrevera, vivia sem família e com poucos contactos com o mundo exterior. A intriga inicia-se quando Jamal aposta com os seus amigos, que consegue entrar no seu apartamento e assim se conhecem. O velho escritor acaba por o ajudar no seu difícil trajecto escolar, afirmar-se como igual numa afamada escola de Manhattan, em que consegue ser admitido, sendo ele negro e pobre.
Esta amizade permite a Jamal melhorar a sua escrita, e desenvolver uma admiração profunda pelo seu velho amigo e ajuda a Forrester a ganhar mais ânimo para a sua vida, na recta final, e a libertar-se um pouco do seu receio do mundo, que havia desenvolvido como obsessão, explicada no filme.
Aconselho a quem possa interessar. O que como intenção, vale o que vale. A história é fenomenal, realçando a dualidade de duas gerações. Prova que todos somos fundamentais e os mais velhos também podem realizar os seus sonhos e… VOLTAR VIVER.